Dirige a sua ação para o apoio social a doentes e idosos a viver no seu domicilio, dependentes de terceiros, sem retaguarda familiar e/ou situação de isolamento social. Preconiza-se no terreno através de visitas diárias ao domicílio, levadas a cabo por voluntárias, em equipas transdisciplinares lideradas por uma enfermeira. Nestas visitas são efetuados exames de tensão arterial, de glicemia e de acompanhamento biossocial. Um dos objetivos deste projeto é estas equipas fazerem o despiste de situações médicas de risco, reencaminhando sempre os beneficiários para as entidades competentes, quando necessário e assim se justifique, em específico para o médico de família ou enfermeiro de referência. Paralelamente, o ASDI tem como motes fundamentais o combate a situações de isolamento e solidão e o evitar ou retardar a institucionalização, bem como auxílio na resolução de problemas domésticos do quotidiano. Com ritmos de vida muito acelerados e tempos muito ocupados os familiares destes idosos veem-se com pouca disponibilidade para os ouvir, atender, preocupar e dar apoio, seres humanos que passam horas a fio sem ninguém em quem confiar e contar. Tarefas que para nós são exequíveis para pessoas com mais idade são impraticáveis e até mesmo perigosas (exemplo: subir a um banco para mudar uma lâmpada). Nestas visitas observa-se todo o espaço habitacional com o intuito de melhorar as condições de vida e avaliar os riscos de perigo (exemplo: sugerir ao idoso que retire os tapetes do chão, tão perigosos e promotores de quedas). A fim de melhorar os serviços leva-se a cabo periodicamente formação direcionada aos voluntários, em várias áreas (enfermagem, cuidados continuados, psicologia do idoso, gerontologia). Estas formações são também elas, dadas por profissionais de forma voluntária e gratuita. Inclusive, promove-se formação na área da segurança para idosos com a entidade G.N.R., com fim a passar informação sobre burlas e cuidados a ter quando se está sozinho. Presta-se apoio a doentes acamados ou com incapacidade a 95%. Direciona-se as visitas ao doente bem como ao seu cuidador, tantas vezes esquecido, e encontrado em estados de exaustão e depressão profunda. Também para eles é uma “lufada de ar fresco” as visitas, onde se ri, se chora, se canta e se informa. Neste momento o projeto abrange cerca de 60 utentes.